Jerónimo de Sousa: "FMI não faz cá falta nenhuma"
Numa declaração aos jornalistas na sede do PCP, em Lisboa, a propósito do aumento dos preços em vigor desde sábado, Jerónimo de Sousa questionou ainda a necessidade de alterar a legislação laboral para combater a crise e considerou que as medidas defendidas pelo FMI já estão “paulatinamente” a ser aplicadas em Portugal. “O FMI não faz cá falta nenhuma, o que é preciso é uma mudança de política, em conformidade com o interesse nacional e com as potencialidades que temos, porque Portugal não é um país pobre e precisa de produzir mais”, defendeu Jerónimo de Sousa.
O líder comunista afirmou-se confiante “nas potencialidades e nas capacidades deste país, sem FMI ou sem as medidas draconianas que a União Europeia tenta aplicar em Portugal”.
“A verdade é que muitas das medidas que o FMI preconizava estão hoje em vigor, com este Orçamento do Estado, e já estão a preparar um passo adiante já querem alterar a legislação laboral”, defendeu o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa questionou: “O que é que tem a ver com a crise poder despedir com mais facilidade, liquidar a contratação colectiva, baixar os salários?”.
Para o dirigente do PCP, a alteração na legislação laboral significa “aproveitar a crise para atacar os direitos legítimos de quem trabalha”.
O responsável condenou ainda o que disse ser “estes papões permanentes”, referindo-se ao “exercício do medo que flagela os portugueses, seja pelas decisões da União Europeia, seja pelo FMI, em nome de acalmar os mercados” e que pretende “levar os portugueses a resignarem-se, não apontando o dedo aos responsáveis”.
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Numa declaração aos jornalistas na sede do PCP, em Lisboa, a propósito do aumento dos preços em vigor desde sábado, Jerónimo de Sousa questionou ainda a necessidade de alterar a legislação laboral para combater a crise e considerou que as medidas defendidas pelo FMI já estão “paulatinamente” a ser aplicadas em Portugal. “O FMI não faz cá falta nenhuma, o que é preciso é uma mudança de política, em conformidade com o interesse nacional e com as potencialidades que temos, porque Portugal não é um país pobre e precisa de produzir mais”, defendeu Jerónimo de Sousa.
O líder comunista afirmou-se confiante “nas potencialidades e nas capacidades deste país, sem FMI ou sem as medidas draconianas que a União Europeia tenta aplicar em Portugal”.
“A verdade é que muitas das medidas que o FMI preconizava estão hoje em vigor, com este Orçamento do Estado, e já estão a preparar um passo adiante já querem alterar a legislação laboral”, defendeu o secretário-geral do PCP.
Jerónimo de Sousa questionou: “O que é que tem a ver com a crise poder despedir com mais facilidade, liquidar a contratação colectiva, baixar os salários?”.
Para o dirigente do PCP, a alteração na legislação laboral significa “aproveitar a crise para atacar os direitos legítimos de quem trabalha”.
O responsável condenou ainda o que disse ser “estes papões permanentes”, referindo-se ao “exercício do medo que flagela os portugueses, seja pelas decisões da União Europeia, seja pelo FMI, em nome de acalmar os mercados” e que pretende “levar os portugueses a resignarem-se, não apontando o dedo aos responsáveis”.