Comissão Europeia espera carregador universal de telemóveis para início de 2011

Foto
O formato padrão é o micro-USB

Em Junho de 2009, vários fabricantes do sector móvel (entre os quais Nokia, Sony Ericsson, Motorolla, LG e RIM), acordaram em harmonizar os carregadores para telemóveis comercializados na União Europeia (UE). O formato escolhido foi o micro-USB, que já está presente em muitos aparelhos no mercado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em Junho de 2009, vários fabricantes do sector móvel (entre os quais Nokia, Sony Ericsson, Motorolla, LG e RIM), acordaram em harmonizar os carregadores para telemóveis comercializados na União Europeia (UE). O formato escolhido foi o micro-USB, que já está presente em muitos aparelhos no mercado.

O vice-presidente da Comissão e titular da pasta da Indústria, Antonio Tajani, mostrou-se satisfeito pelo facto de os organismos europeus de padronização terem “cumprido” o seu pedido para “desenvolver, num curto período de tempo, um carregador único para telemóveis, baseado no trabalho realizado pela indústria”.

Depois de receber um mandato da Comissão, o Comité Europeu de Normalização, o Comité Europeu de Normalização Eletrónica (CENELEC) e o Instituto Europeu de Normas de Telecomunicações (ETSI) unificaram os padrões necessários para o fabrico de telemóveis com um carregador comum.

“Agora é o momento de a indústria mostrar o seu compromisso de vender telemóveis compatíveis com o novo carregador”, afirmou Tajani, sublinhando que este novo dispositivo “vai facilitar a vida dos consumidores, reduzir os resíduos e beneficiar as empresas”.

A Comissão considera que a incompatibilidade dos carregadores de telemóveis não é apenas um problema para os utilizadores, mas também para o ambiente, já que a venda de novos modelos implica a distribuição de novos carregadores. A harmonização permitirá também aos fabricantes pouparem nos custos de produção.