Sócrates destaca computador Magalhães na cimeira Ibero-Americana

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Cláudia Andrade (arquivo)

As posições de José Sócrates foram assumidas na sessão plenária de chefes de Estado e de Governo ibero-americanos, no último dia da cimeira de Mar del Plata, na Argentina.

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As posições de José Sócrates foram assumidas na sessão plenária de chefes de Estado e de Governo ibero-americanos, no último dia da cimeira de Mar del Plata, na Argentina.

No seu discurso, o primeiro-ministro começou por considerar que a comunidade ibero-americana alcançou em Mar del Plata um compromisso histórico ao adotar a “cláusula democrática” como regra de base para o seu funcionamento.

Esta cláusula prevê sanções a qualquer país da comunidade ibero-americana, no caso de ruptura da ordem constitucional em qualquer país da comunidade ibero-americana. Podem ser adoptadas uma série de medidas, que vão desde sanções diplomáticas, até à suspensão do direito do Estado em participar nos órgãos da comunidade.

A intervenção de José Sócrates foi ainda dedicada aos pontos referentes à introdução de tecnologias de informação nas escolas e à necessidade de uma maior cooperação científica entre os países ibero-americanos, através do envolvimento das universidades.

“A educação em Portugal transformou-se com a adoção de um plano tecnológico. Nós hoje temos um dos rácios mais elevados do mundo em termos de alunos por computador, temos uma das sociedades educativas que mais utiliza os computadores e todas as nossas escolas estão ligadas por banda larga de alta velocidade”, frisou.

Segundo José Sócrates, a face mais visível deste processo que ocorreu em Portugal “foi o computador Magalhães”.

“Mas quero assegurar que este plano tecnológico para a educação que fizemos nos últimos cinco anos melhorou a aprendizagem, aumentou o nível de satisfação dos alunos na sala de aula, mudou a relação entre aluno e professor, mudou a gestão da escola e contribuiu para um significativo aumento da informatização na nossa sociedade. Muitos computadores entraram pela primeira vez em casa de cidadãos vindos das crianças”, salientou o primeiro-ministro.