Passos Coelho: "Um futuro Governo de mudança precisa de mais do que um partido"

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Passos Coelho fala de partidos diferentes mas com capacidade de diálogo Nélson Garrido

“Já uma vez o referi e reafirmo aqui que a situação que o país vive exige hoje um esforço de todos os portugueses. E se um futuro Governo vier a ser constituído na sequência de umas eleições, que precise de ir buscar um pouco dessa força de todos os portugueses para acentuar um caminho de mudança que precisamos de fazer, esse Governo precisa de mais do que a legitimidade eleitoral de um só partido”, declarou Pedro Passos Coelho.

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“Já uma vez o referi e reafirmo aqui que a situação que o país vive exige hoje um esforço de todos os portugueses. E se um futuro Governo vier a ser constituído na sequência de umas eleições, que precise de ir buscar um pouco dessa força de todos os portugueses para acentuar um caminho de mudança que precisamos de fazer, esse Governo precisa de mais do que a legitimidade eleitoral de um só partido”, declarou Pedro Passos Coelho.

O presidente do PSD falava na Universidade Católica, em Lisboa, onde hoje se realiza uma cerimónia de homenagem a Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, organizada em conjunto por sociais democratas e centristas.

Ainda a propósito da possibilidade de uma aliança com o CDS-PP, Passos Coelho acrescentou: “Os desafios que temos pela frente são demasiado relevantes para cada um ficar a olhar para o seu umbigo. Mas cada coisa a seu tempo, não estamos em vésperas de eleições, não estamos a pensar em formar um Governo”.

Antes, o presidente do CDS-PP, Paulo Portas, também foi questionado sobre a possibilidade de uma nova aliança entre estes dois partidos.

“O CDS e o PSD são partidos diferentes, têm valores diferentes, têm políticas diferentes, têm atitudes diferentes, mas há capacidade de diálogo entre estes dois partidos. O mesmo parece-me que não acontece, por exemplo, entre o PS, o PCP e o BE. Os portugueses têm consciência dessa diferença e ela é relevante para a procura de soluções para o país”, considerou.