Marques Mendes considera prematuro falar de coligação com CDS-PP mas não afasta hipótese

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Enric Vives Rubio

“Porque não”, interrogou Mendes à saída da Basílica da Estrela, em Lisboa, onde se realizou uma missa em memória de Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e das outras vítimas da queda de um avião sobre Camarate no dia 4 de Dezembro de 1980.

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“Porque não”, interrogou Mendes à saída da Basílica da Estrela, em Lisboa, onde se realizou uma missa em memória de Francisco Sá Carneiro, Adelino Amaro da Costa e das outras vítimas da queda de um avião sobre Camarate no dia 4 de Dezembro de 1980.

Questionado se tem algum significado político o PSD e o CDS-PP organizarem pela primeira vez em conjunto uma cerimónia de homenagem a Sá Carneiro e Amaro da Costa, Marques Mendes começou por lembrar que, há 30 anos, os dois partidos “estavam juntos numa coligação que foi a primeira experiência maioritária em Portugal”.

“Agora, se no futuro essa experiência se vai repetir, não sei, ninguém sabe. Veremos. Porque não?”, acrescentou.

Segundo Marques Mendes, “neste momento será completamente prematuro dizer uma coisa dessas, mas também não se deve excluir de todo essa hipótese”.

“É uma eventualidade, mas neste momento é prematuro falar disso”, reforçou.

Marques Mendes referiu-se a Sá Carneiro e Amaro da Costa como “dois políticos de grande, grande carácter e de grande qualidade” e “duas personalidades invulgares”.

“Esta é uma homenagem muito justa”, disse.