Júri invoca falta de qualidade dos textos para não atribuir Prémio Leya
No final da reunião que decorreu esta tarde em Alfragide, sede do grupo editorial, o júri considerou ainda que as obras concorrentes “não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio Leya no âmbito das literaturas de língua portuguesa”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
No final da reunião que decorreu esta tarde em Alfragide, sede do grupo editorial, o júri considerou ainda que as obras concorrentes “não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio Leya no âmbito das literaturas de língua portuguesa”.
Para a edição deste ano, o júri presidido por Manuel Alegre e constituído também por José Carlos Seabra Pereira, Nuno Júdice, Pepetela, Carlos Heitor Cony, Rita Chaves e João Amaral analisou quatro obras finalistas (três de autores portugueses e uma de autor brasileiro) a partir de uma pré-selecção, realizada pela Leya, dos 325 títulos enviados a concurso.
O prémio, de 100 mil euros – e que é o maior em valor pecuniário no domínio da literatura de expressão portuguesa –, foi criado em 2008 e nas duas primeiras edições foi conquistado pelo brasileiro Murilo Carvalho, com a obra “O Rastro do Jaguar” (2008), e pelo moçambicano João Paulo Borges Coelho, com “O Olho de Hertzog” (2009).
Notícia actualizada às 18h58