Governo compensa 550 milhões nos cortes com compras de bens e serviços
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acaba de anunciar no Parlamento onde é que o Governo irá buscar a diferença de 550 milhões que resultou do acordo com os sociais-democratas para viabilizar o OE para o próximo ano.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, acaba de anunciar no Parlamento onde é que o Governo irá buscar a diferença de 550 milhões que resultou do acordo com os sociais-democratas para viabilizar o OE para o próximo ano.
A maior fatia (195 milhões de euros) virá do corte na aquisição de bens e serviços. Segue-se a redução dos subsídios para o Sector Empresarial do Estado (SEE), que permitirá poupar 88 milhões. Outros dois cortes da mesma dimensão serão conseguidos através de uma melhoria da conta da Segurança Social e de receitas adicionais das concessões.
A restante verba virá de uma redução dos investimentos do Estado, no âmbito do Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC), que permitirá poupar 18 milhões de euros. Finalmente, o Governo conseguirá reduzir 71 milhões com um novo modelo de gestão e financiamento do sector rodoviário.