Associação lança petição para instituir Dia Nacional da Prevenção da Morte Súbita

Foto
Quase 90 por cento dos portugueses desconhecem que as arritmias cardíacas podem ser fatais Foto: Rui Gaudêncio/arquivo

“As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal e uma parte significativa delas é por arritmias cardíacas. Apesar disso, as pessoas desvalorizam esta doença fatal, por desconhecimento. É por isso urgente a criação de um Dia Nacional de Prevenção da Morte Súbita e o desenvolvimento de acções de consciencialização e informação que conduzam ao desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção”, afirmou o presidente da associação, o cardiologista Carlos Morais, num comunicado enviado ao PÚBLICO.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de morte em Portugal e uma parte significativa delas é por arritmias cardíacas. Apesar disso, as pessoas desvalorizam esta doença fatal, por desconhecimento. É por isso urgente a criação de um Dia Nacional de Prevenção da Morte Súbita e o desenvolvimento de acções de consciencialização e informação que conduzam ao desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção”, afirmou o presidente da associação, o cardiologista Carlos Morais, num comunicado enviado ao PÚBLICO.

O especialista precisou que a petição pretende também “sensibilizar as entidades públicas para a urgência de uma maior atenção às arritmias cardíacas que, se detectadas precocemente permitem uma economia de gastos com saúde, nos internamentos, medicamentos e dias de trabalho”.

Por outro lado, a associação quer alertar os clínicos, em especial os médicos de medicina geral e familiar, para a “importância da medição do ritmo cardíaco através da pulsação”, numa altura em que se estima que quase 90 por cento dos portugueses desconheçam que as arritmias cardíacas podem ser fatais e que apenas 2,6 por cento admitam estar preocupados com esta patologia.

Na nota, Carlos Morais explica, ainda que uma arritmia é “uma perturbação do ritmo dos batimentos cardíacos e pode ter consequências fatais, quando não tratada. Como muitas vezes as arritmias não provocam sintomas, grande parte da população desconhece os seus riscos. A falta de informação é um dos principais factores que pode levar à morte inesperada, repentina e não acidental, conhecida como morte súbita”.

Durante todo o mês de Novembro a Associação Bate, Bate Coração vai promover várias acções de sensibilização sobre a morte súbita e formas de prevenção.