A Viagem do Fado na festa da mestiçagem

Foto
PÚBLICO
A ideia é antiga, mas só hoje Carlos Martins, saxofonista e compositor, vai materializá-la de forma original num grande espectáculo. A Viagem do Fado, que encerra este noite pelas 21h00 no Teatro Tivoli, em Lisboa, as comemorações dos 25 anos da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), reúne um número considerável de músicos: Alma de Coimbra, António Zambujo, Bernardo Sassetti, Carlos do Carmo, Carlos Manuel Proença, Carlos Martins, Eduardo Miranda, Jon Luz, José Manuel Neto, Luanda Cozetti, Lura, Pedro Jóia, Quarteto Dzvin+Juan & Graciana, Rão Kyao, Raquel Tavares, Ricardo Cruz, Sónia Shirsat e Toy Vieira. 

Mas não é um espectáculo de variedades, é sim uma viagem onde os vários géneros se cruzam, como explica Carlos Martins. "Há passagens pela morna, pelo fado e pelo choro, sendo que o fado é o tema central. Entre brasileiros e cabo-verdianos que cantam fados, entre portugueses que cantam mornas ou modinhas do Brasil, há sobretudo pessoas que fazem pontes. Como se cada um entrasse ali e trouxesse na sua alma de viajante aquilo que mais o fascina."

O espectáculo, que se associa à candidatura do Fado a Património Imaterial Cultural da Humanidade, vai ser transmitido em directo pela Antena Um (iria ser também transmitido em directo online, pela Sapo Vídeos, mas a organização informou entretanto que tal não vai suceder). Para Carlos Martins, o que nele sobretudo importa é o conceito de mistura. "Hoje em dia não me preocupa quem influenciou quem. O importante é o caminho da mestiçagem, da mistura. E esse caminho, se for bem trabalhado, dá para mostrar as diferenças que existem entre povos e a partir daí afirmar a sua identidade." 
Notícia actualizada às 15h26

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A ideia é antiga, mas só hoje Carlos Martins, saxofonista e compositor, vai materializá-la de forma original num grande espectáculo. A Viagem do Fado, que encerra este noite pelas 21h00 no Teatro Tivoli, em Lisboa, as comemorações dos 25 anos da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), reúne um número considerável de músicos: Alma de Coimbra, António Zambujo, Bernardo Sassetti, Carlos do Carmo, Carlos Manuel Proença, Carlos Martins, Eduardo Miranda, Jon Luz, José Manuel Neto, Luanda Cozetti, Lura, Pedro Jóia, Quarteto Dzvin+Juan & Graciana, Rão Kyao, Raquel Tavares, Ricardo Cruz, Sónia Shirsat e Toy Vieira. 

Mas não é um espectáculo de variedades, é sim uma viagem onde os vários géneros se cruzam, como explica Carlos Martins. "Há passagens pela morna, pelo fado e pelo choro, sendo que o fado é o tema central. Entre brasileiros e cabo-verdianos que cantam fados, entre portugueses que cantam mornas ou modinhas do Brasil, há sobretudo pessoas que fazem pontes. Como se cada um entrasse ali e trouxesse na sua alma de viajante aquilo que mais o fascina."

O espectáculo, que se associa à candidatura do Fado a Património Imaterial Cultural da Humanidade, vai ser transmitido em directo pela Antena Um (iria ser também transmitido em directo online, pela Sapo Vídeos, mas a organização informou entretanto que tal não vai suceder). Para Carlos Martins, o que nele sobretudo importa é o conceito de mistura. "Hoje em dia não me preocupa quem influenciou quem. O importante é o caminho da mestiçagem, da mistura. E esse caminho, se for bem trabalhado, dá para mostrar as diferenças que existem entre povos e a partir daí afirmar a sua identidade." 
Notícia actualizada às 15h26