Três irmãos do grupo de Miragaia pronunciados por extorsão

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Foto: Fernando Veludo

Aqueles três principais arguidos são apontados como líderes do grupo de Miragaia, que estava em conflito com o que era liderado por Bruno "Pidá", no auge do qual foi mortalmente baleado um seu irmão Ilídio Correia, na madrugada de 29 de Novembro de 2007.

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Aqueles três principais arguidos são apontados como líderes do grupo de Miragaia, que estava em conflito com o que era liderado por Bruno "Pidá", no auge do qual foi mortalmente baleado um seu irmão Ilídio Correia, na madrugada de 29 de Novembro de 2007.

Os três irmãos Correia começaram a ser investigados na sequência da apensação de 27 queixas, viram arquivada a suspeita de dos crimes de associação criminosa e posse de arma proibida por terem sido arquivadas e foram acusados de extorsão agravada na forma tentada no caso que envolveu um comerciante de automóveis, a quem terão exigido 50 mil euros, no auge dos confrontos com o chamado grupo da Ribeira. A vítima terá sido ameaçada a pagar 50 mil euros aos arguidos, na sequência de um deles ter visto a sua viatura desportiva alvejada a tiro no túnel da Ribeira, na véspera do homicídio de Ilídio Correia.

Uma outra personagem relacionada com a investigação da Noite do Porto, e que foi testemunha da acusação no julgamento de Bruno Pidá e restantes co-arguidos, de alcunha "Pirinhos", terá também sido alvo de uma tentativa de extorsão por parte dos arguidos deste inquérito.

Também Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, consta do rol dos ofendidos deste caso, por alegada tentativa de ofensa à integridade física na forma tentada e de ameaça agravada na forma consumada. Dos 21 arguidos constituídos, a equipa liderada pela procuradora Helena Fazenda apenas acusou 12 e uma empresa por exercício de segurança ilegal.