Morreu a actriz Mariana Rey Monteiro

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Mariana Rey Monteiro (fotografada em 2003) estava afastada do público há algum tempo Foto: Daniel Rocha/arquivo

Nascida em 1922, em Lisboa, filha de Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro, Mariana Rey Monteiro desde cedo se sentiu atraída pelo teatro. Depois de alguns recitais de poesia feitos em Sevilha e em Lisboa, estreou-se no Teatro Nacional D. Maria, em 1946, na peça Antígona, de Sófocles. A peça foi montada pela Companhia Robles Monteiro, que era propriedade dos seus pais.

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Nascida em 1922, em Lisboa, filha de Amélia Rey Colaço e Robles Monteiro, Mariana Rey Monteiro desde cedo se sentiu atraída pelo teatro. Depois de alguns recitais de poesia feitos em Sevilha e em Lisboa, estreou-se no Teatro Nacional D. Maria, em 1946, na peça Antígona, de Sófocles. A peça foi montada pela Companhia Robles Monteiro, que era propriedade dos seus pais.

Mariana Rey Monteiro veio a representar papéis de destaque em inúmeras peças, merecendo grandes aplausos do público e elogiosas referências da crítica. Em 1962, pela sua prestação no filme Um Dia de Vida, recebeu o Óscar da Imprensa.

Na televisão, tornou-se conhecida do grande público em séries como Gente Fina é Outra Coisa (1983), onde trabalhou ao lado da mãe e em telenovelas como Vila Faia (1983), onde desempenhou a personagem de Dona Ifigénia, Cinzas (1993), Vidas de Sal (1996) e Roseira Brava (1996).

Em 1996, foi agraciada pelo Presidente da República Jorge Sampaio com o grau de Grande Oficial da Ordem de Sant"Iago da Espada.

Mariana Rey Monteiro era casada com o arquitecto Emílio Gomes Lino (1916-1958), com quem teve três filhos: Manuel Caetano (1948), Francisco Alexandre (1949) e Maria Rita (1952).

O corpo de Mariana Rey Monteiro vai hoje para a Igreja de Santos, em Lisboa, e o funeral será amanhã no Cemitério dos Prazeres.

Notícia actualizada às 09h00, 21/10/2010