Amis e Rushdie querem salvar o legado de D. H. Lawrence

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Os escritores Martin Amis e Salman Rushdie, o produtor David Puttnam, o realizador Ken Russell, o jornalista Michael Parkinson (um dos repórteres que cobriram o julgamento de Lawrence por obscenidade), a actriz Rosamund Pike e o argumentista Billy Ivory (que adaptou para a BBC a sua obra) são alguns dos signatários de uma carta aberta para tentar salvar a casa e o centro cultural dedicado ao escritor D. H. Lawrence (1885-1930), em Mansfield Road, Eastwood, que estão em risco por causa dos cortes orçamentais do Governo britânico na área da cultura.

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Os escritores Martin Amis e Salman Rushdie, o produtor David Puttnam, o realizador Ken Russell, o jornalista Michael Parkinson (um dos repórteres que cobriram o julgamento de Lawrence por obscenidade), a actriz Rosamund Pike e o argumentista Billy Ivory (que adaptou para a BBC a sua obra) são alguns dos signatários de uma carta aberta para tentar salvar a casa e o centro cultural dedicado ao escritor D. H. Lawrence (1885-1930), em Mansfield Road, Eastwood, que estão em risco por causa dos cortes orçamentais do Governo britânico na área da cultura.

Na carta, "The legacy of DH Lawrence must be saved for the nation", publicada no semanário "The Observer" do passado domingo, argumenta-se que "D.H. Lawrence é um dos escritores mais importantes do mundo [e] ocupa um lugar único na cultura britânica". E que é "vital" celebrá-lo, "mesmo quando os orçamentos são apertados".

Os custos com a casa, construída em 1896, rondam os 70 mil euros por ano, segundo o "Guardian". Ali têm chegado, ao longo dos anos, pessoas vindas de diferentes partes do mundo. Além de lá se poderem ver os exemplares de "O Amante de Lady Chatterley" que foram utilizados durante o julgamento por obscenidade, a casa organiza um festival anual dedicado ao autor.