CDS critica “sinais errados” do Orçamento
“Mesmo tendo o maior endividamento de sempre, o Orçamento vai continuar com as grandes obras como o TGV e mesmo com o maior desemprego de sempre não haverá crescimento económico que alavanque o emprego”, disse Pedro Mota Soares, líder parlamentar do CDS-PP, depois de uma reunião com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, a propósito do Orçamento do Estado para 2011.
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“Mesmo tendo o maior endividamento de sempre, o Orçamento vai continuar com as grandes obras como o TGV e mesmo com o maior desemprego de sempre não haverá crescimento económico que alavanque o emprego”, disse Pedro Mota Soares, líder parlamentar do CDS-PP, depois de uma reunião com o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, a propósito do Orçamento do Estado para 2011.
Ao mesmo tempo, Mota Soares criticou o desequilíbrio entre o esforço contributivo que vai ser pedido aos portugueses e os cortes em despesas no funcionamento do Estado. “O Governo é muito concreto sobre o que vai pedir aos contribuintes mas é muito vago sobre o que vai gastar na máquina do Estado”, afirmou.
Questionado pelos jornalistas sobre se houve negociações com o Governo, Mota Soares negou que tenha havido conversações e justificou a duração da reunião, de cerca de meia-hora, com as muitas perguntas feitas pelos centristas sobre a proposta de Orçamento.