Morreu a cantora lírica Maria Cristina de Castro
Apesar de já não actuar, Maria Cristina de Castro manteve-se activa a dar aulas de canto particulares. Com uma carreira iniciada aos 20 anos, teve uma presença regular no Teatro Nacional de São Carlos. Foi neste palco que se estreou em 1955 com um papel em “Tannhauser”. Seguiu-se uma outra participação na ópera “Um sonho de D. João V”, do Conde da Esperança, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, no mesmo ano.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Apesar de já não actuar, Maria Cristina de Castro manteve-se activa a dar aulas de canto particulares. Com uma carreira iniciada aos 20 anos, teve uma presença regular no Teatro Nacional de São Carlos. Foi neste palco que se estreou em 1955 com um papel em “Tannhauser”. Seguiu-se uma outra participação na ópera “Um sonho de D. João V”, do Conde da Esperança, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, no mesmo ano.
Um dos pontos altos do seu currículo foi a partilha do palco com Maria Callas, na ópera “La Traviatta”, em 1958, quando a cantora fez o papel de Annina.
Em 1960 foi considerada a melhor cantora estrangeira, num concurso internacional de canto, realizado em Liverpool, em Inglaterra. Três anos depois iniciou a sua colaboração na Companhia Portuguesa de Ópera, do Teatro da Trindade, em Lisboa, cantando a Rosina de “O Barbeiro de Sevilha”.
Cristina Castro continuou a pisar os palcos operáticos, entrando nos quadros docentes do Conservatório Nacional no começo da década de 1970.
As cerimónias fúnebres realizam-se hoje a partir das 15h45, com uma missa de corpo pressente na capela grande do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa. O funeral realiza-se depois para o Cemitério dos Olivais, onde o corpo da cantora será cremado.