Cerca de 85 por cento das raparigas nascidas em 1995 já foram vacinadas contra cancro do colo do útero
A subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, revelou que as raparigas que, em 2008, tinham 13 anos (nascidas em 1995) foram as primeiras a ser vacinadas contra o HPV, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV). A vacina contra o HPV – uma das causas do cancro do colo do útero, carcinoma que mata mais de 300 mulheres por ano em Portugal – é administrada em três doses ao longo de seis meses.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A subdirectora-geral de Saúde, Graça Freitas, revelou que as raparigas que, em 2008, tinham 13 anos (nascidas em 1995) foram as primeiras a ser vacinadas contra o HPV, no âmbito do Programa Nacional de Vacinação (PNV). A vacina contra o HPV – uma das causas do cancro do colo do útero, carcinoma que mata mais de 300 mulheres por ano em Portugal – é administrada em três doses ao longo de seis meses.
Com a primeira dose foram vacinadas 89,4 por cento das raparigas, com a segunda dose 87,5 por cento e com a terceira, e última, 84,3 por cento. Os dados avançados por Graça Freitas revelam que a fasquia dos 80 por cento imposta pela DGS foi ultrapassada, o que “é excelente”, segundo Graça Freitas. “Perante estes dados, podemos dizer que 84,3 por cento das raparigas com 13 anos em 2008 (47 171) foram vacinadas contra o HPV”, adiantou.
Em 2009 a DGG avançou com a vacinação contra o HPV das raparigas com 17 anos, nascidas em 1992, tendo já sido vacinadas 45.067. A primeira dose foi administrada a 86 por cento das raparigas com esta idade, a segunda dose a 82,8 por cento e a terceira dose a 76,1 por cento. Embora mais baixos, estes valores são entendidos como “positivos” pela DGS que garante que esta medida profilática deve ser acompanhada de um rastreio e medidas de prevenção.
Para já, a vacinação de mulheres está afastada do PNV, podendo estas adquirir a vacina, mediante prescrição médica, nas farmácias. A vacina contra o HPV entrou no PNV em 2008.