Novo álbum dos R.E.M. é old school

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O 15º álbum dos R.E.M. será lançado em 2011 Carlos Duran

Os R.E.M. estão a entrar na fase final de trabalho do seu próximo álbum, o sucessor de "Accelerate" (2008). A sonoridade do novo registo, diz Ken Stringfellow, ex-teclista dos R.E.M. que já ouviu versões iniciais de temas do novo disco, é mais próxima dos "R.E.M. clássicos". "Old school", enfatiza ao NME.

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Os R.E.M. estão a entrar na fase final de trabalho do seu próximo álbum, o sucessor de "Accelerate" (2008). A sonoridade do novo registo, diz Ken Stringfellow, ex-teclista dos R.E.M. que já ouviu versões iniciais de temas do novo disco, é mais próxima dos "R.E.M. clássicos". "Old school", enfatiza ao NME.

Espera-se que o álbum, ainda sem título, seja lançado em 2011.

Peter Buck, um dos três R.E.M. resistentes (com Mike Mills e Michael Stipe), foi à BBC falar sobre o seu projecto com Gary Lightbody dos Snow Patrol, os Tired Pony, e acabou por falar sobre o novo dos autores de "New Adventures in Hi-Fi". "Estou em vias de terminar a gravação do novo disco dos R.E.M., com o qual estou muito entusiasmado". Uma das músicas será ao gosto de Lightbody, explicou, porque reflecte o tempo passado em gravações com os Tired Pony.

O que falta para o novo disco dos R.E.M.? Mistura e pós-produção. Jacknife Lee, que também participou em "Accelerate", vai agora misturar o novo álbum, tarefa que lhe poderá ocupar todo o Inverno.

O sucessor de "Accelerate", ainda sem nome, foi gravado nos estúdios Hansa, em Berlim, na Alemanha, o mesmo em que "Heroes", de David Bowie, "The Idiot", de Iggy Pop, e "Achtung Baby", dos U2, foram registados.

Ainda sobre a sonoridade do disco, Ken Stringfellow, o ex-membro da banda encontrou-se com o baixista Mike Mills em Paris, onde ouviram várias gravações iniciais para este novo registo. "Um regresso à velha fórmula"; "muito old school".

"O que é cool nos R.E.M. clássicos é o acompanhamento da guitarra eléctrica e acústica em simultâneo, como os Byrds", comenta. "Há umas canções com pianos", prossegue, mas o que não há é o som de teclados freaky nem caixas de ritmos vintage completa. Transmite uma sensação de algo tocado ao vivo, diz ainda o ex-R.E.M., e tem laivos mais obscuros.