É Muito Rock, Meu!
Torna-se muito fácil odiar "Get Him to the Greek" (o título português é pateta e redutor), se nos limitarmos a lê-lo como uma comédia estúpida, histérica e previsível: o modo de contornar as questões óbvias e a escatologia primária passa por sublinhar o politicamente incorrecto, por ver nas entrelinhas (mesmo quando não identificamos todas as piscadelas de olho ao mundo do "pop-rock") de uma história linear das desventuras de um agente de uma estrela britânica decadente. Não estamos a afirmar que se trata de um grande filme, muito longe disso, mas até o lado de reportagem semi-televisiva, que o filme adopta conscientemente, provoca uma adesão despretensiosa ao disparate e ao grotesco das situações. Existe, pelo menos, uma grande vantagem: o filme desconstrói o seu próprio esquema narrativo e procura o insólito. Como divertimento de Verão para consumir e esquecer, já vimos muito pior.
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Torna-se muito fácil odiar "Get Him to the Greek" (o título português é pateta e redutor), se nos limitarmos a lê-lo como uma comédia estúpida, histérica e previsível: o modo de contornar as questões óbvias e a escatologia primária passa por sublinhar o politicamente incorrecto, por ver nas entrelinhas (mesmo quando não identificamos todas as piscadelas de olho ao mundo do "pop-rock") de uma história linear das desventuras de um agente de uma estrela britânica decadente. Não estamos a afirmar que se trata de um grande filme, muito longe disso, mas até o lado de reportagem semi-televisiva, que o filme adopta conscientemente, provoca uma adesão despretensiosa ao disparate e ao grotesco das situações. Existe, pelo menos, uma grande vantagem: o filme desconstrói o seu próprio esquema narrativo e procura o insólito. Como divertimento de Verão para consumir e esquecer, já vimos muito pior.