Internacionais e desconhecidos, é este o retrato dos jogadores espanhóis na Liga portuguesa
Em 2010-11, serão, até ver, seis futebolistas a actuar na Liga portuguesa - bem menos que os 15 portugueses confirmados na Liga espanhola, a que se podem ainda juntar mais dois: Tiago, se o Atlético conseguir a sua cedência junto da Juventus, e Hugo Viana, se o Valência não lhe conseguir encontrar colocação. Para além do trio benfiquista, estão o médio Zapater, do Sporting, e os avançados Collado, do Sporting de Braga, e Carreño, da Académica. É o dobro dos jogadores espanhóis na Liga em 2009-10, Javi García (Benfica), Angulo (Sporting) e Mora (Rio Ave).
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Em 2010-11, serão, até ver, seis futebolistas a actuar na Liga portuguesa - bem menos que os 15 portugueses confirmados na Liga espanhola, a que se podem ainda juntar mais dois: Tiago, se o Atlético conseguir a sua cedência junto da Juventus, e Hugo Viana, se o Valência não lhe conseguir encontrar colocação. Para além do trio benfiquista, estão o médio Zapater, do Sporting, e os avançados Collado, do Sporting de Braga, e Carreño, da Académica. É o dobro dos jogadores espanhóis na Liga em 2009-10, Javi García (Benfica), Angulo (Sporting) e Mora (Rio Ave).
Nas últimas dez temporadas, a maior "loucura" espanhola dos clubes portugueses aconteceu em 1999-00 e 2002-03, em que foram 12 futebolistas espanhóis a actuar no principal campeonato português. A maior parte eram globetrotters que ficavam pouco tempo nos clubes, desconhecidos que poucos minutos actuavam. Um dos mais famosos por ter jogado tão pouco foi Robaina, um médio que foi impingido pelo Tenerife ao Sporting no negócio Toñito e que nenhuma influência teve no título sportinguista em 1999-00 - na última época jogava no Santa Brígida, um clube dos escalões inferiores de Espanha.
Outros conseguiram fazer carreiras respeitáveis no futebol português, como o avançado Jesus Seba, que passou por Chaves e Belenenses, o médio Toñito, que foi campeão no Sporting e jogou também no V. Setúbal, Santa Clara, Boavista e U. Leiria ou os guarda-redes Belman e Mora, que passaram muitas temporadas, respectivamente, ao serviço de Nacional e Rio Ave.
Mas não foram só desconhecidos que passaram pelo futebol português. Outros foram internacionais que vieram a Portugal para tentar relançar a carreira. Na última época, por exemplo, Angulo chegou a custo zero do Valência, mas não convenceu e foi dispensado pelo Sporting a meio da época. Em 2008-09, o Benfica conseguiu o empréstimo de Juan António Reyes junto do Atlético de Madrid e gostou do que viu, mas não conseguiu resgatá-lo para mais uma temporada.
O Benfica, que nos últimos dez anos teve dois técnicos espanhóis (Camacho e Quique Flores), recebeu, em 1999, o jovem avançado Tote e um outro antigo internacional espanhol (uma internacionalização), Chano, contratado ao Las Palmas por indicação de Jupp Heynckes - Chano coincidiu na época seguinte, na Luz, com um muito jovem Carlos Marchena, na altura internacional sub-20, que faria depois toda a carreira no Valência e chegaria à selecção, onde conquistou os títulos europeu e mundial.
Já o FC Porto também tentou em 2000 reabilitar Juan Antonio Pizzi, mas o argentino de origem e internacional por Espanha não ficou mais de meio ano na Invicta. Também em busca da glória perdida foi como o avançado hispano-brasileiro Catanha chegou ao Beleneneses em 2004, um regresso ao Restelo, por onde já tinha passado em 1995. Foi levado para o Salamanca por João Alves e conheceu os seus melhores dias no Málaga e no Celta de Vigo, tendo representado a "roja" em três ocasiões.
Espanhóis nos três grandes na última décadaBenficaChano (1999 -2001), Tote (1999/00), Marchena (2000/01), Reyes (2008/09), Javi Garcia (2009-?), Roberto (2010-?) e Rodrigo (por confirmar).
FC PortoPizzi (2000)
SportingToñito (1999 a 2001 e 2002 a 2004), Robaina (1999-00), Koke (2005-06) e Angulo (2009-10), Zapater (2010-?)