Google vai deixar de vender Nexus One

Foto
O Nexus One está muito longe de ser um sucesso de vendas Reuters

Esta semana, anunciou a Google no site de venda do Nexus One, a empresa recebeu o último carregamento de aparelhos para distribuição – quando estas unidades forem vendidas, a loja online fecha. Em alguns mercados, o telemóvel será vendido por operadores. Na Europa, a venda fica a cargo da Vodafone e nos EUA a T-Mobile continuará a comercializar o aparelho.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Esta semana, anunciou a Google no site de venda do Nexus One, a empresa recebeu o último carregamento de aparelhos para distribuição – quando estas unidades forem vendidas, a loja online fecha. Em alguns mercados, o telemóvel será vendido por operadores. Na Europa, a venda fica a cargo da Vodafone e nos EUA a T-Mobile continuará a comercializar o aparelho.

O Nexus One é fabricado pela HTC e está equipado com o sistema operativo Android (que é livre e é usado por outros fabricantes de telemóvel em muitos modelos disponíveis no mercado).

O aparelho foi frequentemente descrito como um rival do iPhone, mas as vendas ficaram muito aquém das do telemóvel da Apple: segundo números da analista de mercado Flurry, nos primeiros 74 dias – o tempo que demorou para que o primeiro iPhone vendesse um milhão de unidades –, a Google vendeu apenas 135 mil Nexus One.

O sistema de venda online foi imediatamente alvo de críticas quando foi anunciado, por implicar que as pessoas comprassem o aparelho sem terem a possibilidade de o ter na mão e experimentar.

Alguns analistas, porém, têm notado que o objectivo da Google passava mais por mostrar as potencialidades do sistema Android e do que por vender telemóveis.

O anúncio chega numa altura em que a Google tem desapontado os investidores. Ao longo deste ano, as acções da empresa caíram cerca de 26 por cento, uma queda muito acima da média das bolsas onde as acções da empresa são transaccionadas.

Notícia corrigida às 18h35