Lista de obras essenciais de José Saramago
Oito obras para conhecer o Nobel português de Literatura.
"Levantado do Chão” (1980)
É considerado um dos romances fundamentais de Saramago. “A epopeia dos trabalhadores alentejanos, a elucidação da reforma agrária, a narrativa dos casos, conhecidos ou não, que fizeram do Alentejo um mar seco de carências, privações, torturas, sangue e uma impossibilidade de viver”, escreveu Alzira Seixo em “O Essencial sobre Saramago”.
"Memorial do Convento” (1982)
“Certamente o mais celebrado, estudado e discutido dos romances de Saramago”, diz Carlos Reis. “Um romance histórico inovador no contexto da literatura mundial”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”. A ópera Blimunda com música do italiano Azio Corghi tem por base este romance.
"O Ano da Morte de Ricardo Reis” (1984)
“Cada vez mais o meu romance preferido, do conjunto da obra saramaguiana”, diz Carlos Reis. “Um labirinto construído sobre outro labirinto, a forma brilhante, brilhante como a ficção se aproxima de um tempo real”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”. Um romance onde Saramago “elabora conjecturas fecundas para a compreensão de uma época ou de uma figura”, afirma Alzira Seixo.
"História do Cerco de Lisboa” (1989)
“Um dos enredos mais bem imaginados da literatura portuguesa”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”.
"O Evangelho segundo Jesus Cristo” (1991)
“O Evangelho segundo Jesus Cristo contém uma história que todos conhecemos. E contém cenas e afirmações que há alguns anos atrás teriam lançado o autor na fogueira, sem direito a sepulcro. O escritor toma para si liberdades que são a substância da criação, e comporta-se, na invenção do seu mundo, como Deus. Este é o evangelho segundo Saramago...” escreveu, à época, Clara Ferreira Alves, no “Expresso”. O romance foi cortado da lista dos concorrentes ao Prémio Literário Europeu, pelo então Subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara.
"Ensaio sobre A Cegueira” (1995)
“Quase em ritmo e registo de ficção científica, Ensaio sobre a Cegueira mantém, na escrita de José Saramago e na sua aventura romanesca, uma dimensão rara e singular na actual literatura portuguesa: a constante demanda de um laço que prenda o romance à arte de questionar e que, daí, exija o lugar de uma ética mais profunda que a própria arte de pensar. Como se o romance fosse, e nunca tivesse deixado de ser, uma interrogação sobre o mundo como ele é e como ele devia ser.”, escreveu na altura Francisco José Viegas na “Visão”. “Ensaio sobre a Cegueira, de alguma forma representou o início de uma nova fase na obra de Saramago. E, decerto não por acaso, foi depois dele que se passou a falar ainda mais da grande possibilidade de, com inteira justiça, lhe ser atribuído o Nobel”, escreveu no “JL” José Carlos de Vasconcelos. Foi adaptado ao cinema por Fernando Meireles.
"As Intermitências da Morte” (2005)
“São livros como este que nos tocam fundo, nos desarmam e nos deixam sem resposta. Apenas sabemos que na morte e no seu compromisso para com a humanidade reside o medo atávico do desconhecido, do vazio, algures numa hora e num lugar dentro de nós.”, escreveu Luísa Mellid-Franco no Expresso.
"Poesía Completa” (2005)
Uma edição bilingue saída em Espanha essencial na sua obra para José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de Escritores. “Quem a ler perceberá porquê”, diz.
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"Levantado do Chão” (1980)
É considerado um dos romances fundamentais de Saramago. “A epopeia dos trabalhadores alentejanos, a elucidação da reforma agrária, a narrativa dos casos, conhecidos ou não, que fizeram do Alentejo um mar seco de carências, privações, torturas, sangue e uma impossibilidade de viver”, escreveu Alzira Seixo em “O Essencial sobre Saramago”.
"Memorial do Convento” (1982)
“Certamente o mais celebrado, estudado e discutido dos romances de Saramago”, diz Carlos Reis. “Um romance histórico inovador no contexto da literatura mundial”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”. A ópera Blimunda com música do italiano Azio Corghi tem por base este romance.
"O Ano da Morte de Ricardo Reis” (1984)
“Cada vez mais o meu romance preferido, do conjunto da obra saramaguiana”, diz Carlos Reis. “Um labirinto construído sobre outro labirinto, a forma brilhante, brilhante como a ficção se aproxima de um tempo real”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”. Um romance onde Saramago “elabora conjecturas fecundas para a compreensão de uma época ou de uma figura”, afirma Alzira Seixo.
"História do Cerco de Lisboa” (1989)
“Um dos enredos mais bem imaginados da literatura portuguesa”, escreveu José Luís Peixoto no “JL”.
"O Evangelho segundo Jesus Cristo” (1991)
“O Evangelho segundo Jesus Cristo contém uma história que todos conhecemos. E contém cenas e afirmações que há alguns anos atrás teriam lançado o autor na fogueira, sem direito a sepulcro. O escritor toma para si liberdades que são a substância da criação, e comporta-se, na invenção do seu mundo, como Deus. Este é o evangelho segundo Saramago...” escreveu, à época, Clara Ferreira Alves, no “Expresso”. O romance foi cortado da lista dos concorrentes ao Prémio Literário Europeu, pelo então Subsecretário de Estado da Cultura, Sousa Lara.
"Ensaio sobre A Cegueira” (1995)
“Quase em ritmo e registo de ficção científica, Ensaio sobre a Cegueira mantém, na escrita de José Saramago e na sua aventura romanesca, uma dimensão rara e singular na actual literatura portuguesa: a constante demanda de um laço que prenda o romance à arte de questionar e que, daí, exija o lugar de uma ética mais profunda que a própria arte de pensar. Como se o romance fosse, e nunca tivesse deixado de ser, uma interrogação sobre o mundo como ele é e como ele devia ser.”, escreveu na altura Francisco José Viegas na “Visão”. “Ensaio sobre a Cegueira, de alguma forma representou o início de uma nova fase na obra de Saramago. E, decerto não por acaso, foi depois dele que se passou a falar ainda mais da grande possibilidade de, com inteira justiça, lhe ser atribuído o Nobel”, escreveu no “JL” José Carlos de Vasconcelos. Foi adaptado ao cinema por Fernando Meireles.
"As Intermitências da Morte” (2005)
“São livros como este que nos tocam fundo, nos desarmam e nos deixam sem resposta. Apenas sabemos que na morte e no seu compromisso para com a humanidade reside o medo atávico do desconhecido, do vazio, algures numa hora e num lugar dentro de nós.”, escreveu Luísa Mellid-Franco no Expresso.
"Poesía Completa” (2005)
Uma edição bilingue saída em Espanha essencial na sua obra para José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de Escritores. “Quem a ler perceberá porquê”, diz.