Vaivém Atlantis aterra no Centro Espacial Kennedy pela última vez
“O legado do Atlantis está agora nos livros de História”, dizia o locutor da NASA ao mesmo tempo que o vaivém aterrava, acrescentando que este era a 32.ª viagem que o Atlantis fazia durante os seus 25 anos de vida. E a última.
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“O legado do Atlantis está agora nos livros de História”, dizia o locutor da NASA ao mesmo tempo que o vaivém aterrava, acrescentando que este era a 32.ª viagem que o Atlantis fazia durante os seus 25 anos de vida. E a última.
Antes de aterrar, o comandante da missão teve tempo para comentar que estava “um dia belo”, o que foi confirmado imediatamente por Houston.
“A aterragem foi realmente suave”, ouviu-se da torre de controlo. “Estamos contentes por vos ter de volta”, acrescentou Houston assim que o vaivém parou. “Obrigado”, respondeu Kenneth Ham, comandante da tripulação.
Apesar de o vaivém ficar em standby caso seja necessário substituir as duas últimas missões norte-americanas à Estação Espacial Internacional (ISS, siglas em inglês), o mais certo é ir directamente para o museu.
Na viagem que concluiu, o Atlantis carregou o módulo russo Mini-Research Module 1 de oito toneladas e seis metros de comprimento e 1,5 toneladas de carga da NASA para a ISS. Durante os mais de onze dias de viagem os especialistas Steve Bowen, Michael Good e Garret Reisman substituíram seis baterias solares e instalaram mais um aparelho de comunicações com antena, ao longo de três saídas espaciais da ISS.
Agora já só faltam mais duas viagens para os vaivéns norte-americanos passarem a ser estrelas só na Terra. Depois do Atlantis, o Discovery fará a sua última missão em Setembro, o Endeavor seguir-se-á em Novembro, concluindo a construção da ISS.
Depois a NASA ficará sem meios próprios para levar os seus astronautas em órbita, e terá que pagar à Rússia para viajar nas cápsulas Soiuz. Os EUA anunciaram também planos para abrir a empresas privadas o transporte de carga para a ISS.