Ministro assina contrato do TGV e confirma que terceira ponte do Tejo vai ser reponderada

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O ministro referiu que "a necessidade de um novo aeroporto é vital" Ricardo Castelo/NFactos

Em relação à terceira ponte, o ministro fala em "reponderação", mas ressalva que essa avaliação não põe em causa a ligação Lisboa/Madrid. "Vai haver uma reapreciação de projectos que ainda não tinham sido objecto de compromisso", afirmou António Mendonça, acrescentando que deverão ser estudadas "ligações transitórias" para se cumprir a ligação entre Lisboa e o Poceirão.

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Em relação à terceira ponte, o ministro fala em "reponderação", mas ressalva que essa avaliação não põe em causa a ligação Lisboa/Madrid. "Vai haver uma reapreciação de projectos que ainda não tinham sido objecto de compromisso", afirmou António Mendonça, acrescentando que deverão ser estudadas "ligações transitórias" para se cumprir a ligação entre Lisboa e o Poceirão.

Em relação às novas estruturas aeroportuárias, o ministro referiu que "a necessidade de um novo aeroporto é vital" e que "nada estava decidido relativamente ao modelo de construção". "Resolvemos protelar a decisão sobre o modelo de construção do novo aeroporto", afirmou o ministro.

O troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, foi adjudicado ao consórcio Elos - Ligações de Alta Velocidade, co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.

O investimento global na concessão do troço de TGV Poceirão-Caia ascende a mais de 1.494 milhões de euros, segundo uma informação divulgada pela Soares da Costa em Dezembro. Este valor inclui os custos do investimento e os encargos inerentes à manutenção ao longo da vida toda da concessão (40 anos).

O consórcio que vai construir o troço Poceirão-Caia integra também a Iridium Concesiones de Infraestructuras, do grupo espanhol ACS, Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagope, a norte-americana Babcock & Brown Limited, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

Nos próximos dois anos e meio, os 165 quilómetros que unem a freguesia de Poceirão, no concelho de Palmela, até à fronteira com Espanha, no Caia, vão receber os trabalhos que foram divididos pelo consórcio responsável pelo primeiro troço de via ferroviária de alta velocidade em Portugal, em quatro grandes lotes.