Lokomotiv, uma das grandes formações do jazz português

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Carlos Barretto

Carlos Barretto, contrabaixista luso de excepção, sempre teve como ponto forte o ritmo, revelando uma capacidade única para a construção de uma poderosa teia rítmica, feita do pós-bop que tocou durante anos e marcado ainda por forte influência mediterrânica. Recrutado frequentemente por figuras de topo do jazz nacional, como Bernardo Sassetti ou Carlos Martins, é nos seus próprios projectos que alcança uma maior consistência e equilíbrio; a solo, com o projecto Solo Pictórico, com os In Loko, sexteto vocacionado para uma fusão entre rock, funk e jazz, ou com os Lokomotiv, trio que partilha com duas outras grandes figuras do jazz, o guitarrista Mário Delgado e o baterista / percussionista José Salgueiro.

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Carlos Barretto, contrabaixista luso de excepção, sempre teve como ponto forte o ritmo, revelando uma capacidade única para a construção de uma poderosa teia rítmica, feita do pós-bop que tocou durante anos e marcado ainda por forte influência mediterrânica. Recrutado frequentemente por figuras de topo do jazz nacional, como Bernardo Sassetti ou Carlos Martins, é nos seus próprios projectos que alcança uma maior consistência e equilíbrio; a solo, com o projecto Solo Pictórico, com os In Loko, sexteto vocacionado para uma fusão entre rock, funk e jazz, ou com os Lokomotiv, trio que partilha com duas outras grandes figuras do jazz, o guitarrista Mário Delgado e o baterista / percussionista José Salgueiro.

Com um único registo gravado em 2003 para a editora Clean Feed e dezenas de concertos realizados, os Lokomotiv constituem um veículo de excepção para a música de Carlos Barretto e para a exuberante criatividade instrumental dos seus três músicos. Conjugando elementos do jazz, do rock e da música tradicional portuguesa, integra ainda influências dos muitos nomes internacionais com os quais Barretto colaborou, entre eles figuras como Lee Konitz, Gary Bartz, Steve Lacy, Kirk Lightsey ou Mal Waldron.