Extinção da Brigada de Trânsito da GNR levou a redução de multas
No documento, é ainda admitido que, “se verificou, durante o ano de 2009, uma menor eficiência e eficácia, por parte da componente de trânsito da GNR” e recomenda que se investiguem as razões.
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No documento, é ainda admitido que, “se verificou, durante o ano de 2009, uma menor eficiência e eficácia, por parte da componente de trânsito da GNR” e recomenda que se investiguem as razões.
Ainda que reconheça a redução do número de “multas”, a comissão refere que, esta diminuição “não teve um impacto nos resultados da sinistralidade registada, nomeadamente, nas vítimas resultantes de acidentes de viação”. O relatório adianta também que, ainda que a BT tenha sido extinta, o número de militares afectos à fiscalização do trânsito é em tudo semelhante, lembrando que os elementos que não foram absorvidos pela UNT (total de 150 efectivos) foram integrados nos comandos territoriais.
Em jeito de conclusão, o documento aponta duas propostas alternativas ao quadro actual – a UNT tal qual como foi criada – que não satisfazem, de todo, o grupo de militares que tem vindo a contestar a extinção da BT. As alternativas sugeridas passam pela “extinção da UNT” ou pela “transferência de todos os militares que integram os actuais destacamentos ou postos de trânsito para a UNT”.