Fora de Controlo
Mais interessado em controversas realizações do que em "cumprir" o seu papel de actor, Mel Gibson regressa a essa função com um despretensioso "thriller" que transpõe para o grande ecrã uma série britânica dos anos 80, "The Edge of Darkness", aliás o título original do filme. É verdade que a realização de Martin Campbell (profissional sem mais), longe dos relativos fulgores com que revivificara a saga de James Bond, em "Casino Royale" (2006), se limita a apontar personagens e a "entreter" um espectador pouco exigente, puxando pelo carisma de Gibson e pelo artificialismo do argumento. É verdade também que as situações narrativas resultam de uma transparência algo denunciada, mas daí não vem grande mal ao mundo. Consumimos, entendemos bem demais os objectivos e pronto: a quem não quer dar mais, mais não se lhe pede...
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Mais interessado em controversas realizações do que em "cumprir" o seu papel de actor, Mel Gibson regressa a essa função com um despretensioso "thriller" que transpõe para o grande ecrã uma série britânica dos anos 80, "The Edge of Darkness", aliás o título original do filme. É verdade que a realização de Martin Campbell (profissional sem mais), longe dos relativos fulgores com que revivificara a saga de James Bond, em "Casino Royale" (2006), se limita a apontar personagens e a "entreter" um espectador pouco exigente, puxando pelo carisma de Gibson e pelo artificialismo do argumento. É verdade também que as situações narrativas resultam de uma transparência algo denunciada, mas daí não vem grande mal ao mundo. Consumimos, entendemos bem demais os objectivos e pronto: a quem não quer dar mais, mais não se lhe pede...