Viacom acusou YouTube de usar pirataria para promover o site
Sabe-se agora que a Viacom (um conglomerado de media dono da MTV) acusou em tribunal os responsáveis do site de partilha de vídeos de terem ignorado o facto de haver utilizadores a colocarem vídeos online sem autorização – e de usarem este conteúdo como forma de conseguirem mais visitantes.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Sabe-se agora que a Viacom (um conglomerado de media dono da MTV) acusou em tribunal os responsáveis do site de partilha de vídeos de terem ignorado o facto de haver utilizadores a colocarem vídeos online sem autorização – e de usarem este conteúdo como forma de conseguirem mais visitantes.
O processo judicial entre a Viacom e o YouTube começou em 2007, com a primeira a pedir uma indemnização de mil milhões de dólares. O tribunal ainda não decidiou.
Muitos dos documentos do processo foram agora tornados públicos. E alguns mostram que a Viacom usou e-mails trocados entre os fundadores do YouTube para argumentar que a disponibilização de conteúdo sujeito a direitos de autor foi uma estratégia deliberada para aumentar o tráfego do site e conseguir vender a empresa.
A venda a uma grande empresa de tecnologia foi um “modelo de negócio” frequente dos sites da chamada Web 2.0. O YouTube, fundado no início de 2005, acabou por ser comprado em 2006 pela Google.
Desde então, e já depois de ter conseguido milhões de utilizadores assíduos e arrasado a concorrência, o YouTube tem feito esforços para controlar o material disponibilizado ilegalmente – tanto através da remoção de vídeos, como através de parcerias com os fornecedores de conteúdos.
Os advogados da Google argumentam que as passagens dos e-mails foram retiradas de contexto.