Visto do Céu
O cinema americano tem grandes pergaminhos em filmes de fantasmas, anjos ou representações espectrais, após a morte física, de "O Fantasma Apaixonado" de Mankiewicz (ou até muito antes disso) a "Sempre" de Spielberg. Por outro lado, Peter Jackson revelara, tanto na epopeia grandiloquente de "O Senhor dos Anéis", como na interessante revisita arqueológica aos tempos da Depressão de "King Kong", uma rara capacidade para encenar, para além da parafernália dos efeitos especiais.
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O cinema americano tem grandes pergaminhos em filmes de fantasmas, anjos ou representações espectrais, após a morte física, de "O Fantasma Apaixonado" de Mankiewicz (ou até muito antes disso) a "Sempre" de Spielberg. Por outro lado, Peter Jackson revelara, tanto na epopeia grandiloquente de "O Senhor dos Anéis", como na interessante revisita arqueológica aos tempos da Depressão de "King Kong", uma rara capacidade para encenar, para além da parafernália dos efeitos especiais.
Ora, "Visto do Céu" apresenta uma total inépcia narrativa, perdida em pormenores ridículos e inconsequentes. Mais grave ainda, nada nesta "comédia de vingança" faz qualquer sentido, não há verosimilhança no "lado de lá", nem do lado de cá: parece o filme de um principiante fascinado pelo "kitsch" mais primário. É forte pena!