Pordata permite o acesso fácil a dados sobre Portugal
Segundo António Barreto, "o desígnio [do projecto] é a ideia de que informação rigorosa é uma fonte de liberdade de escolha e liberdade dos cidadãos", o que concretiza o aspecto pretendido da capacidade de formulação de "ideias" através das estatísticas divulgadas no portal do projecto.
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Segundo António Barreto, "o desígnio [do projecto] é a ideia de que informação rigorosa é uma fonte de liberdade de escolha e liberdade dos cidadãos", o que concretiza o aspecto pretendido da capacidade de formulação de "ideias" através das estatísticas divulgadas no portal do projecto.
Esta iniciativa decorrerá em três fases fundamentais identificadas pelo investigador. A primeira, apresentada hoje, tem como objectivo a divulgação de dados, sobre Portugal, úteis para um público principalmente estudantil, do ensino secundário e universitário, professores e investigadores, mas também jornalistas, aparelhos administrativos e "todos os que precisem de dados"; a segunda fase decorrerá alguns meses após e debruça-se na divulgação de dados de Portugal em comparação com países europeus; a terceira fase tratará de disponibilizar dados referentes a municípios e regiões nacionais.
"A maior parte da informação vem do Instituto Nacional de Estatística", refere António Barreto. Apesar disso são "40 instituições ao todo" que proporcionam fontes estatísticas à Pordata, sendo que "para a educação, justiça e saúde, [os dados] vêm dos ministérios" ou, por exemplo, do Banco de Portugal; "para o comércio externo e dados de emprego [vêm] do Instituto de Gestão", entre outras possibilidades.
"Não sou obcecado com estatísticas, cada um deve ter uma ideia", justifica António Barreto a propósito do projecto que deverá produzir iniciativas como livros e ensaios para "estimular ideias". O projecto, fruto de "seis meses de trabalho" na sua concepção, pode ser acedido gratuitamente através do sitepordata.pt.