Portugal termina em nono lugar o Mundial de matraquilhos
“Volto desta competição extremamente feliz e já voltei ao trabalho para que para o ano possamos fazer ainda melhor”, disse Vítor Fonseca, seleccionador. “Embora os resultados finais ainda não tenham sido anunciados pela International Table Soccer Federation (Federação Internacional de Matraquilhos), o desempenho da selecção foi positivo em todas as categorias que levámos à competição: júniores (com menos de 18 anos), séniores (maiores de 18), veteranos (mais de 51), femininos e individuais” , acrescentou.
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“Volto desta competição extremamente feliz e já voltei ao trabalho para que para o ano possamos fazer ainda melhor”, disse Vítor Fonseca, seleccionador. “Embora os resultados finais ainda não tenham sido anunciados pela International Table Soccer Federation (Federação Internacional de Matraquilhos), o desempenho da selecção foi positivo em todas as categorias que levámos à competição: júniores (com menos de 18 anos), séniores (maiores de 18), veteranos (mais de 51), femininos e individuais” , acrescentou.
Para o seleccionador, “apesar da ambição de todos em ir mais longe”, nunca “passou pela cabeça de ninguém esta surpresa”: “A selecção portuguesa foi a sensação do mundial”, garantiu.
“À excepção dos séniores, todos passaram à fase de eliminatórias mas, como se previa, foi impossível ir mais longe sem dominar as mesas”, referiu.
Já antes da partida para a competição, Vítor Fonseca havia expressado o seu receio em relação às mesas de jogo, afirmando que a selecção ia “um pouco às escuras por causa do hábito à mesa tradicional, diferente daquela em que se joga no estrangeiro”.
Os jogadores portugueses treinaram “apenas dois ou três meses nas mesas em que as outras equipas já jogavam há anos”.
Apesar disso, ou talvez por isso mesmo, “só se falava dos portugueses”: “Em termos de ‘fairplay’ fomos fenomenais e indicados pela Federação Internacional como exemplo, e em termos de desempenho de jogo saudados por todas as outras selecções”, contou.
O vice-presidente da Federação Portuguesa de Matraquilhos, Ricardo Vieira, disse que “o próximo passo será acentuar a reconversão das mesas de jogo, os principais obstáculos que a equipa teve que enfrentar”.
“Vamos também”, acrescentou, “procurar mais apoios públicos e privados porque nesse aspecto ainda temos algumas lacunas. Foi preciso um esforço muito grande para conseguir trazer esta selecção até aqui”.
O bi-campeão nacional de matraquilhos, André Mendes, 9.º classificado na competição individual, foi a estrela da selecção portuguesa. “O balanço é muito positivo”, afirmou, sublinhando que, “acima de tudo, a selecção aprendeu muito”.
Para André Mendes, o resultado foi “soberbo”: “Consegui ganhar a vários jogadores que estão entre os melhores do mundo. Foi muito bom poder dar esta alegria ao meu país”, acrescentou.
O atleta considera que “esta vitória é a prova de que os matraquilhos precisam de mais apoio e consideração” e pretende reforçar esse argumento para o ano. “Fiquei muito motivado para treinar mais. Quero voltar a competir para melhorar a minha posição. Se com dois meses de treino o resultado foi este, com um ano de treino conseguirei, com certeza, fazer melhor”, concluiu.