Mona Lisa tinha colesterol elevado?
As conclusões são de um professor italiano de Anatomia Patológica na Universidade de Palermo, que estudou a obra-prima de Da Vinci com um olhar médico.
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As conclusões são de um professor italiano de Anatomia Patológica na Universidade de Palermo, que estudou a obra-prima de Da Vinci com um olhar médico.
Vito Franco ao analisar esta famosa pintura notou o que se designa por “xantelasma”, uma acumulação subcutânea de colesterol, na concavidade do olho esquerdo de Mona Lisa e um sinal de um linfoma numa mão.
“As pessoas retratadas (na arte) revelam-nos a sua vulnerabilidade humana, independentemente da sensibilidade do artista”, disse Franco ao diário italiano “La Stampa”.
Porém, o estudo deste patologista não ficou pela obra de Da Vinci. “As Meninas” de Velazquez, obra que está no museu espanhol Prado, em Madrid, foram alvo de análise por Vito Franco. A infanta Margarida, no centro do quadro, mostra sofrer da síndrome de McCune-Albright, uma patologia que se manifesta com a puberdade precoce, a baixa estatura e o bócio. Já outros dois meninos retratados no quadro, a dama de companhia Mári-Barbola e Nicolasito, apresentam características de nanismo.
As obras “Cupido dormindo” de Caravaggio, “Madonna del Parto” de Piero della Francesca, “Escola de Atenas” de Rafael e “Retrato de Giovane” de Botticelli também fazem parte do leque de pinturas que Vito Franco quis desvendar.