Face ao primeiro plano, que previa a venda da DVA à Stampconnection, cuja única administradora é a ex-sogra de Pedro Valente de Almeida, este disse ao PÚBLICO que vai apresentar novas condições de pagamento de créditos e de prazo de garantia dos postos de trabalho.

Face ao primeiro plano, que previa a venda da DVA à Stampconnection, cuja única administradora é a ex-sogra de Pedro Valente de Almeida, este disse ao PÚBLICO que vai apresentar novas condições de pagamento de créditos e de prazo de garantia dos postos de trabalho.

O empresário propõe agora o pagamento dos créditos dos trabalhadores e do Estado (Segurança Social e fisco), quando antes prometia o pagamento para apenas parte dos 92 trabalhadores, excluindo todos os outros. A manutenção dos postos de trabalho passa de três meses para um ano.

O empresário diz agora que os 55 postos de trabalho que se compromete manter são "o mínimo", alegando ter a expectativa de recuperação de actividade, sobretudo por via do crescimento de clientes fora da indústria automóvel. Pedro Valente de Almeida calculava os encargos totais a saldar com os trabalhadores no valor de 2,3 milhões de euros, embora assumisse que apenas parte seriam regularizados.

Depois de ter falhado, em 2006, uma tentativa de joint-venture com a David Valente de Almeida, os espanhóis da Troymec avançam agora com um plano de recuperação, por aquisição.

Na sua proposta, que para poder ser admitida tem de ser subscrita por 20 por cento dos créditos reconhecidos, a Troymec diz estar convencida de que a empresa "é rentável" e que "só factores externos" podem ter levado a empresa à situação actual.

A Troymec, que também é credora da empresa portuguesa, assume como valor de liquidação, ou a pagar aos credores, 2,951 milhões de euros, montante que fica dependente da cobrança definitiva. Em termos de emprego, a proposta começa por garantir 24 postos de trabalho, que aumentarão de forma gradual para 84 em cinco anos.

A Auroeuropa é o principal cliente da DVA.