Preços dos hortícolas disparam no Oeste após destruição de culturas
Na organização de produtores Primores do Oeste, em Torres Vedras, onde todos os dias são feitos leilões de hortícolas, “os preços dispararam para mais do dobro, porque não temos produto”, disse hoje à Lusa o gerente Lino Santos.
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Na organização de produtores Primores do Oeste, em Torres Vedras, onde todos os dias são feitos leilões de hortícolas, “os preços dispararam para mais do dobro, porque não temos produto”, disse hoje à Lusa o gerente Lino Santos.
“Os tomates passaram dos 50 cêntimos para 1,30 euros/quilo e a alface dos dois para 2,50 euros/quilo”, exemplificou.
Os estragos do mau tempo de quarta-feira nas estufas da região Oeste colocaram em causa a produção sobretudo de alfaces, tomates, pepinos, pimentos, courgettes ou beringelas.
“Costumamos ter 10 mil caixas de alfaces [50 toneladas] e hoje só tínhamos 1500, e já estamos a encomendar alface estrangeira para satisfazer os clientes”, adiantou.
A organização de produtores já hoje não conseguiu dar resposta a uma encomenda de 25 mil quilos de alfaces para um hipermercado.
Estes hortícolas vão começar a chegar aos grandes mercados abastecedores do país mais caros, depois de os preços de venda terem disparado junto dos comerciantes.