Cardeal patriarca lamenta “indiferença” e apela a maior intimidade dos cristãos com Deus

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Na homilia do dia de Natal, na Sé Patriarcal, D. José Policarpo assinalou que o povo português possui uma “cultura” que foi “profundamente marcada pelo cristianismo PÚBLICO

Na homilia do dia de Natal, na Sé Patriarcal, D. José Policarpo assinalou que o povo português possui uma “cultura” que foi “profundamente marcada pelo cristianismo, em que a grande maioria dos portugueses são baptizados, mas que celebrando o Natal de forma cultural não reconhece em Jesus o Deus que o visita”.

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Na homilia do dia de Natal, na Sé Patriarcal, D. José Policarpo assinalou que o povo português possui uma “cultura” que foi “profundamente marcada pelo cristianismo, em que a grande maioria dos portugueses são baptizados, mas que celebrando o Natal de forma cultural não reconhece em Jesus o Deus que o visita”.

“Este paradoxo verifica-se hoje, na nossa sociedade”, alertou D. José da Cruz Policarpo, num texto intitulado “À procura do rosto de Deus”.

“Se não vivermos a profundidade e a surpresa desse encontro, não o podemos anunciar com convicção, não seremos o lugar a partir do qual é anunciado ao mundo o verdadeiro Deus”, referiu o cardeal patriarca de Lisboa.

Dirigindo-se aos cristãos, D. José Policarpo realçou, também, que a “compreensão da fé” tem como “expressão mais forte” a “esperança, que vence obstáculos e dificuldades”.

Por isso, para os cristãos, o “nascimento de Jesus é uma proposta de intimidade com Deus que vem, sempre de novo, ao nosso encontro em Jesus Cristo”, disse ainda o cardeal.