Muitos hotéis do Algarve encerrados devido à descida na procura

A situação de encerramento de hotéis é comum em época baixa devido à diminuição da procura, mas desta vez atingiu uma dimensão superior ao normal, disse à Lusa o presidente da maior associação da região, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

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A situação de encerramento de hotéis é comum em época baixa devido à diminuição da procura, mas desta vez atingiu uma dimensão superior ao normal, disse à Lusa o presidente da maior associação da região, a Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA).

As previsões apontam, contudo, para um aumento da ocupação hoteleira para o fim de ano no Algarve, que deverá ter mais pessoas do que no ano passado, sobretudo portugueses, afirmou Elidérico Viegas.

“Em períodos de crise, os portugueses optam por ficar no país e não viajar para o exterior, tendência que se tem verificado todo o ano e que deverá verificar-se também no fim de ano”, argumentou.

O facto de o “revéillon” se comemorar numa data próxima do fim-de-semana também será um factor que permitirá a quem se desloque ao Algarve, permanecer mais dias que o habitual, acrescentou o empresário.

Segundo Elidérico Viegas, o número de camas encerradas verifica-se sobretudo nos aldeamentos e apartamentos turísticos, embora muitas unidades de hotelaria tradicional também estejam encerradas.

“Muitos hotéis que habitualmente não encerravam estão fechados este ano por não haver perspectivas de ocupação”, frisou o líder da AHETA.

Apesar de não quantificar o número de estabelecimentos fechados, Elidérico Viegas disse que as zonas mais afectadas são as de Albufeira, Vilamoura, Portimão e Alvor, que concentram 80 por cento da oferta turística do Algarve.