Coragem e coerência de Jorge Jesus foram premiadas
E o técnico benfiquista começou a consegui-lo mesmo antes do início do confronto na Luz, ao não ter dúvidas em manter a coerência táctica e o modelo de jogo. Sem Di Maria e o seu substituto natural (Fábio Coentrão), recorreu à terceira opção e apostou num jogador (Urreta) que foi o primeiro a reconhecer ter ficado surpreendido com a decisão. É também assim que se conquista o respeito e a consideração de um balneário.
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E o técnico benfiquista começou a consegui-lo mesmo antes do início do confronto na Luz, ao não ter dúvidas em manter a coerência táctica e o modelo de jogo. Sem Di Maria e o seu substituto natural (Fábio Coentrão), recorreu à terceira opção e apostou num jogador (Urreta) que foi o primeiro a reconhecer ter ficado surpreendido com a decisão. É também assim que se conquista o respeito e a consideração de um balneário.
2. Jesualdo Ferreira foi (e vai continuar a ser) julgado por ter voltado a optar por Guarín em detrimento de Belluschi. Mas quem não cede a leituras primárias e esteve atento ao que se passou na Luz terá percebido que o problema não esteve aí. A presença do argentino não teria, por si só, resolvido nada. Os problemas que o FC Porto revelou foram mais profundos e difíceis de resolver. Ao contrário do que é habitual, o FC Porto perdeu no tabuleiro mental. E isso é que foi verdadeiramente surpreendente e decisivo.
3. Está a tornar-se moda os presidentes despedirem os técnicos, ao mesmo tempo que os elogiam. Depois de Bettencourt foi a vez de Viana do Carvalho vir dizer que João Carlos Pereira tinha meia equipa lesionada e que nem o melhor treinador do mundo daria a volta à situação do Belenenses. Então por que o despediu?