Martim já saiu da instituição de Carcavelos e está com os pais

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A mãe adolescente de Martim chegou a fazer greve de fome Pedro Cunha (arquivo)

“O Martim já não está institucionalizado e já se encontra em casa dos pais”, afirmou Isilda Pegado à agência Lusa, sublinhando que a decisão judicial é provisória.

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“O Martim já não está institucionalizado e já se encontra em casa dos pais”, afirmou Isilda Pegado à agência Lusa, sublinhando que a decisão judicial é provisória.

Sem querer esclarecer com quem está neste momento a criança, se com o pai ou com a mãe, a advogada de Paulo Matos e Ana Rita Leonardo, pais de Martim, garantiu que “a criança passará o Natal com os dois”.

Desde Julho que Martim, de quase três anos, se encontra numa instituição em Carcavelos, depois de o Tribunal de Menores de Cascais ter suspendido o processo da adopção da criança e ordenado a reavaliação do caso, anunciando ainda a retoma de visitas ao menino por parte dos pais.

Na mesma altura, a criança foi transferida do Refúgio Aboim Ascensão, em Faro, onde viveu desde os primeiros meses de vida, para uma instituição em Carcavelos, para ficar mais perto da família, residente em Cascais.

A 26 de Fevereiro de 2007, as assistentes sociais de Cascais levaram Martim para a instituição Refúgio Aboim Ascensão, alegando que Ana Rita não tinha condições para cuidar do filho.

Em Julho de 2007, foi tomada a primeira decisão judicial que considerou Martim adoptável, da qual a família recorreu, com sucesso, mas a 21 de Maio de 2009 Ana Rita foi informada de que o filho seria dado para adopção, decisão judicial depois suspensa.

Ana Rita Leonardo acampou durante 11 dias à porta do Tribunal de Cascais, o que incluiu um período em greve de fome, em protesto contra a decisão judicial que considerou o seu filho adoptável.