Sarkozy pede reunião de líderes mundiais esta noite para “começar a negociar a sério”

Foto
Nicolas Sarkozy Ints Kalnins/Reuters

“Os cientistas disseram-nos o que precisamos fazer e que somos a última geração que pode fazer a diferença. Não podemos falhar”, sublinhou Sarkozy. O Presidente francês lembrou que “estamos aqui para tomar decisões”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

“Os cientistas disseram-nos o que precisamos fazer e que somos a última geração que pode fazer a diferença. Não podemos falhar”, sublinhou Sarkozy. O Presidente francês lembrou que “estamos aqui para tomar decisões”.

“Peço a realização de uma reunião dos maiores líderes mundiais de todas as regiões do planeta para, finalmente, começarmos a negociar a sério sobre um acordo. Temos menos de 24 horas”, desafiou, dirigindo-se aos decisores políticos.

Todos precisam de fazer compromissos, defendeu Sarkozy, para quem os Estados Unidos e a China precisam de melhorar as suas metas climáticas.

Sarkozy salientou a importância de ajudar os mais pobres com financiamento e que “ninguém questiona isso”. “Se não tivermos um acordo em Copenhaga, a África será a primeira a sofrer”.

O Presidente francês garantiu que a França e a União Europeia “estão dispostas a negociar”. “Vamos negociar a sério esta noite para que amanhã possamos assinar um acordo político”.

Sarkozy propôs a continuação do Protocolo de Quioto, contra a posição da União Europeia, alertando que a conferência caminha para o desastre. "Se as pessoas querem manter Quioto, Ok, vamos manter Quioto. Mas temos que chegar a acordo sobre uma posição política comum", disse na sua intervenção.