Técnicos de Protecção Civil defendem resposta rápida a problemas nas ilhas

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Mau tempo nos Açores deixou dezenas de pessoas desalojadas Paulo Pimenta

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL), Ricardo Ribeiro, considerou “importante” a necessidade de “melhorar” a estratégia de resposta por parte do continente às ilhas.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Associação de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL), Ricardo Ribeiro, considerou “importante” a necessidade de “melhorar” a estratégia de resposta por parte do continente às ilhas.

“Parece-me importante a necessidade de melhorar a perspectiva do continente poder responder de forma célere relativamente alguma catástrofe ou calamidade que exista tanto nos Açores como na Madeira”, defendeu.

A tomada de posição do responsável da ASPROCIVIL, surge na sequência dos danos provocados pelo mau tempo, na madrugada de terça-feira, na zona da costa norte da ilha Terceira (Açores).

O mau tempo, que provocou cerca de uma centena de desalojados, afectou especialmente as freguesias de Quatro Ribeiras, Agualva, Vila Nova e Lajes, assim como parte da cidade da Praia da Vitória, na costa norte da Terceira.

“Os Açores têm o melhor e o pior. Possui um serviço de protecção civil muito bem organizado, com pessoas habilitadas e com meios de comunicação entre eles aceitável e com condições de resposta” mas o arquipélago “está numa zona de alto risco”, sublinhou.

Ricardo Ribeiro considerou ainda como uma “vulnerabilidade” para os Açores, o facto do arquipélago ser constituído por várias ilhas que se encontram bastante dispersas.

De acordo com o presidente da ASPROCIVIL, essa situação implica “um grande esforço” de resposta por parte dos meios de Protecção Civil para cada uma delas.

“Já na Madeira é diferente, pois tem apenas duas ilhas. No entanto, no caso de uma grande catástrofe, aquele arquipélago não possui, nem terá meios para responder a um problema que afecte a ilha toda, dai o princípio da subsidiariedade que terá que funcionar com a mobilização de meios do continente para aquela ilha”, concluiu.