Ministério assume à Fenprof que professores com "bom" terão acesso ao topo da carreira
O Ministério da Educação e os sindicatos dos professores voltam durante o dia de hoje à mesa das negociações por causa da revisão do estatuto da carreira docente e da avaliação dos professores, num momento em que as negociações se encontram num impasse devido às quotas de progressão na carreira.
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O Ministério da Educação e os sindicatos dos professores voltam durante o dia de hoje à mesa das negociações por causa da revisão do estatuto da carreira docente e da avaliação dos professores, num momento em que as negociações se encontram num impasse devido às quotas de progressão na carreira.
"Se o que estivesse em cima da mesa [hoje] fosse o documento que anteriormente nos foi entregue, estávamos num impasse", disse aos jornalistas o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores.
Frisou porém que a proposta avançada pelo Ministério "não chega para assegurar seja o que for", apenas para a Fenprof registar uma "posição diferente" por parte do Governo.
"É claramente insuficiente para poder dizer que estamos perto de um consenso", declarou o líder da Fenprof, que equaciona já a possibilidade de no dia 07 de Janeiro pedir a negociação suplementar.
Segundo Mário Nogueira, mesmo que houvesse acordo noutras matérias, as negociações sobre a carreira não poderão ficar concluídas até 30 de Dezembro.
"Hoje mesmo entregámos ao Ministério da Educação a relação das matérias que têm também de ser revistas e que no dia 30 têm de ser agendadas e que ainda são uma mão-cheia delas, a começar pelos horários de trabalho", disse.
De acordo com Mário Nogueira, a Fenprof mantém-se contra a prova de ingresso na profissão e a negociação relativa à avaliação de desempenho está ainda "longe" de estar arrumada.