Exército recebe hoje últimos oito carros de combate
As viaturas destinam-se a equipar o Grupo de Carros de Combate da Brigada Mecanizada, tornando-o numa “força mais moderna, e vem reforçar as capacidades de manobra e de fogo directo, a par do aumento de protecção” dos quatro militares que guarnecem o tanque, explicou à agência Lusa o porta-voz do Exército tenente-coronel Hélder Perdigão.
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As viaturas destinam-se a equipar o Grupo de Carros de Combate da Brigada Mecanizada, tornando-o numa “força mais moderna, e vem reforçar as capacidades de manobra e de fogo directo, a par do aumento de protecção” dos quatro militares que guarnecem o tanque, explicou à agência Lusa o porta-voz do Exército tenente-coronel Hélder Perdigão.
O Exército “adquiriu 37 carros de combate Leopard 2A6”, tendo os primeiros sido entregues em 22 de Outubro do ano passado, e agora este ramo das forças armadas dá por concluído este “processo de modernização” dos tanques, precisou o oficial do Exército português.
Os carros de combate LEOPARD 2A6 foram adquiridos às forças armadas holandesas, são de origem alemã, e vão substituir os tanques M60 A3 TTS, em uso no Exército Português desde os finais dos anos 80, adiantou ainda Hélder Perdigão.
Os Leopard “gastam menos combustível, são mais ecológicos, tem uma capacidade melhorada na protecção da guarnição do carro de combate” e ainda são mais rápidos, o que a par da capacidade de tiro vêem “guarnecer o Exército com o que existe de mais moderno”, concluiu o tenente-coronel.
Em relação à capacidade de “poder de fogo do Leopard, vem equipado com um sistema de precisão de tiro mais moderno e eficaz”, explicou à Lusa o chefe de Estado-maior da Brigada Mecanizada.
Estas viaturas são usadas por vários exércitos, como a Áustria, a Holanda, a Noruega, a Dinamarca, a Alemanha, a Suíça, a Espanha, a Grécia, o Canadá, o Chile e Singapura, no “total de mais de 3 200 carros de combate produzidos até agora”, disse a mesma fonte.