Cimeira de Copenhaga ainda com “enorme quantidade” de trabalho pela frente

Foto
Yvo de Boer considerou que os progressos ainda são insuficientes Keld Navntoft/Reuters (arquivo)

A dois dias da sessão final com mais de uma centena de líderes mundiais, ministros estão ainda a tentar eliminar vários dos pontos de conflito nos textos que deverão compor o esqueleto de um novo tratado climático global.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A dois dias da sessão final com mais de uma centena de líderes mundiais, ministros estão ainda a tentar eliminar vários dos pontos de conflito nos textos que deverão compor o esqueleto de um novo tratado climático global.

“Houve progressos significativos, mas ainda insuficientes”, disse Yvo de Boer, numa conferência de imprensa. “Ainda há uma enorme quantidade de trabalho a ser feita”, acrescentou.

A presidente da conferência, Connie Hedegaard, salientou os avanços no financiamento à adaptação dos países pobres ao aquecimento global, mas alertou que será preciso soluções inovadoras para garantir as verbas suficientes a longo prazo.

Ainda inconclusiva é a discussão sobre novos compromissos de redução de emissões de gases com efeito de estufa dos países desenvolvidos. “Ainda não chegamos lá em termos de compromissos”, disse Hedegaard.