Obama evocou no Instituto Nobel a figura de Martin Luther King
Obama disse então que o prémio conseguido a Luther King em 1964 teve “um efeito galvanizador em todo o mundo, tendo elevado também o seu estatuto nos Estados Unidos, de uma forma que lhe permitiu ser mais efectivo”.
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Obama disse então que o prémio conseguido a Luther King em 1964 teve “um efeito galvanizador em todo o mundo, tendo elevado também o seu estatuto nos Estados Unidos, de uma forma que lhe permitiu ser mais efectivo”.
“Para além de me sentir honrado em o receber”, declarou o Presidente norte-americano aos jornalistas, “creio que é importante felicitar o Comité Nobel pelo trabalho que tem feito durante o curso da História, para sublinhar a causa da paz, mas também para dar voz aos que a não têm e aos oprimidos de todo o mundo”.
Apesar de se tratar de um dia escuro, havia pessoas ao longo das ruas da capital norueguesa para ver Obama e a sua comitiva. Em frente ao Instituto, uma multidão cantava e erguia um dístico amarelo: “Conseguiste-o e agora faz por o merecer”.
O líder da maior potência global só vai ficar 26 horas na capital norueguesa, e não os habituais três dias, tendo declinado participar amanhã à noite num banquete e num concerto que normalmente se seguem à entrega destes prémios.
Num inquérito efectuado pelo jornal de maior circulação da Noruega, o “Verdens Gang”, 44 por cento dos cidadãos consideraram indelicado Barack Obama não ter aceite o convite do rei Harald V para estar mais tempo com ele, mas alguns analistas interpretaram este programa mais curto como um reflexo da consciência que o laureado tem de que ainda não conseguiu resolver a contento os problemas do Iraque e do Afeganistão, para que se justificasse estar com grandes festejos em Oslo.