Afonso Candal: Chumbo de orçamento rectificativo pela oposição “seria irresponsabilidade absoluta”
“Veremos qual é o sentido de voto e seria o cúmulo da irresponsabilidade se a oposição, e qualquer partido, votasse contra o orçamento rectificativo”, afirmou à Lusa Afonso Candal, à margem de uma conferência de imprensa no Porto, convocada pelo PS para responder ao pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito apresentada pelo PSD.
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“Veremos qual é o sentido de voto e seria o cúmulo da irresponsabilidade se a oposição, e qualquer partido, votasse contra o orçamento rectificativo”, afirmou à Lusa Afonso Candal, à margem de uma conferência de imprensa no Porto, convocada pelo PS para responder ao pedido de criação de uma comissão parlamentar de inquérito apresentada pelo PSD.
Candal esclareceu que o orçamento rectificativo “é tão só transferir o limite de endividamento que era permitido ao Estado” e assim “fazer-se face à quebra de receitas que aconteceu em 2009”.
“Com o orçamento agora em discussão reduz-se em 60 milhões o total de despesas face ao que estava no orçamento anterior. Não é o problema de fazer mais despesas mas o de fazer menos receitas”, acrescentou.
O também membro das comissões de Orçamento e Finanças, de Assuntos Económicos, Inovação e Energia considera que “é necessário o Estado endividar-se” para “aguentar os aumentos salariais dados aos funcionários públicos, às reformas e despesas com todos os apoios sociais”.