Dois militares do Exército resgatados da serra do Alvão
O porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão, disse à Lusa que os dois militares estavam a fazer o reconhecimento de um percurso na zona das lagoas, região das maiores quedas de água da Península Ibérica, quando foram surpreendidos pelo intenso nevoeiro.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O porta-voz do Exército, o tenente-coronel Hélder Perdigão, disse à Lusa que os dois militares estavam a fazer o reconhecimento de um percurso na zona das lagoas, região das maiores quedas de água da Península Ibérica, quando foram surpreendidos pelo intenso nevoeiro.
Como não conheciam o terreno escarpado e não tinham equipamento necessário para saírem da encosta íngreme e escarpada, os dois militares pediram a ajuda. O alerta foi dado à Protecção Civil de Vila Real cerca das 00h00.
Segundo Hélder Perdigão, a “situação esteve sempre controlada”, tendo os dois homens saído “pelo próprio pé” da zona onde aguardavam ajuda cerca das 06h30.
O comandante do Centro Distrital de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, referiu que a ajuda foi dada por um pastor da serra do Alvão, que indicou os caminhos, e pelos bombeiros da Cruz Branca de Vila Real que efectuaram o resgate dos dois militares.
Sérgio Carvalho Alves, o pastor que ajudou nas operações, explicou que lhe bateram à porta a pedir ajuda para retirar os dois tropas “que ficaram presos na serra”. Os seus conhecimentos do terreno, muito complicado, íngreme e escarpado, guiaram os bombeiros e os militares até ao local onde estavam retidos os dois comandos.
O porta-voz do Exército acrescentou que os dois homens “estão bem” e que já se encontram no seu aquartelamento.
No local, para além dos militares, estiveram 19 homens das corporações da Cruz Branca de Vila Real e de Mondim de Basto, quatro elementos do Parque Natural do Alvão e uma patrulha da GNR.