Reunião da NATO aprova mais sete mil novos reforços para o Afeganistão
O anúncio foi feito pelo secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen, no final da reunião que juntou em Bruxelas os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 países da aliança e de 15 parceiros que colaboram na missão afegã.
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O anúncio foi feito pelo secretário-geral, Anders Fogh Rasmussen, no final da reunião que juntou em Bruxelas os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 28 países da aliança e de 15 parceiros que colaboram na missão afegã.
O dirigente dinamarquês não quis entrar em detalhe, adiantando apenas que “pelo menos 25 países vão enviar forças para a missão em 2010”. Contudo, algumas das novas contribuições são já conhecidas, como é caso do Reino Unido (500 soldados), Polónia (600), Itália (mil militares), Espanha e Eslováquia (200 cada). Entre os não aliados, a Geórgia comprometeu-se a enviar mil reforços e a Coreia do Sul 500.
Contudo, fontes diplomáticas adiantaram que o número total anunciado por Rasmussen inclui tropas que foram enviadas no Verão para apoiar o processo eleitoral e que deveriam regressar agora (como é o caso de 800 britânicos e de 220 espanhóis). A estimativa final inclui também compromissos assumidos anteriormente, como é o caso dos 150 reforços decididos por Portugal em Julho e que vão chegar ao Afeganistão no próximo mês.
Nem a Alemanha (terceiro maior contribuinte da ISAF, com mais de 4300 efectivos), nem a França (que tem mais de três mil militares no terreno) se comprometeram para já com novos reforços, apesar dos apelos lançados em Bruxelas pela secretária de estado americana, Hillary Clinton, que pediu união em torno da nova estratégia, para que “os aliados terminem juntos a guerra”.