Afeganistão: Reino Unido pede “esforço máximo” aos aliados da NATO

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Obama anunciou que vai enviar mais 33 mil soldados Zohra Bensemra/Reuters

“Neste momento crítico”, os aliados da NATO “devem perguntar-se se estão no máximo das suas possibilidades nos domínios militar e civil”, declarou Miliband antes de uma reunião dos 28 chefes da diplomacia da Aliança Atlântica.

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“Neste momento crítico”, os aliados da NATO “devem perguntar-se se estão no máximo das suas possibilidades nos domínios militar e civil”, declarou Miliband antes de uma reunião dos 28 chefes da diplomacia da Aliança Atlântica.

Neste encontro os países europeus da NATO devem avaliar os apoios que podem dar à nova estratégia norte-americana, definida terça-feira por Barack Obama. Os Estados Unidos vão enviar mais 33 mil soldados para tentar travar o avanço dos taliban.

Miliband felicitou-se por, durante esta “semana vital”, cerca de 20 países terem já indicado a sua intenção de aumentar as contribuições para esta guerra. “Sabemos que o que está em causa é muito importante”, afirmou, lembrando que o Afeganistão é a “incubadora do terrorismo internacional”.

Abrindo a reunião ministerial, o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, repetiu os apelos que tem feito: “Se esta empresa internacional é para ser bem-sucedida, terá de ser fruto de um verdadeiro trabalho de equipa”.

No avião que a conduzia a Bruxelas, a secretária de Estado Hillary Clinton afirmou-se confiante face à vontade dos aliados para completar o envio de reforços pedido pelos comandantes militares no terreno.