Governo aprova hoje rede de abastecimento de carros eléctricos

Foto
A rede vai integrar vários operadores Carlos Manuel Martins

A rede irá estar a funcionar em 2011, ano em que se prevê a introdução em Portugal dos veículos automóveis movidos a energia eléctrica, e visa dar resposta às necessidades de um mercado de elevado potencial face à escalada dos preços dos combustíveis e à aposta em fontes renováveis.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A rede irá estar a funcionar em 2011, ano em que se prevê a introdução em Portugal dos veículos automóveis movidos a energia eléctrica, e visa dar resposta às necessidades de um mercado de elevado potencial face à escalada dos preços dos combustíveis e à aposta em fontes renováveis.

O consórcio que irá gerir a infraestrutura é constituido pela EDP, Galp Energia e pela Iberdrola - os três grandes fornecedores de electricidade em Portugal -, pelos proprietários dos postos e pela SIBS, a sociedade que gere a rede multibanco.

O projecto português tem duas características que o diferenciam daquilo que está a ser feito no estrangeiro. Trata-se da criação de uma rede nacional e não do aparecimento postos de uma forma arbitrária. E funciona em plena integração, não obrigando os utilizadores a procurarem apenas o seu fornecedor de electricidade para abastecer o veículo.

O recurso ao pagamento da energia carregada através do multibanco permite que o utilizador abasteça em qualquer posto e que o pagamento seja feito ao operador energético a que está ligado. O custo do abastecimento surgirá depois na sua factura de electricidade.

O conjunto de diplomas que irá ser hoje apreciado em Conselho de Ministros - integrado no projecto MOBI-E (Mobilidade Eléctrica) - foi trabalhado no Ministério da Economia em negociação directa com os operadores e com as câmaras municipais das 25 cidades que vão integrar a rede nacional. O programa teve direito a um conjunto de benefícios fiscais definidos precisamente para apoiar o recurso à electricidade no sector automóvel.