Suíça: Voto “pôs a nossa segurança em risco”

“Cada atentado contra a coexistência de diferentes culturas e religiões põe em risco a nossa segurança. A provocação arrisca-se a apelar a outras provocações, o ultraje atiça o extremismo”, explicou Calmy-Rey no Conselho Ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, em Atenas.

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“Cada atentado contra a coexistência de diferentes culturas e religiões põe em risco a nossa segurança. A provocação arrisca-se a apelar a outras provocações, o ultraje atiça o extremismo”, explicou Calmy-Rey no Conselho Ministerial da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, em Atenas.

Na véspera, a ministra já se dissera chocada e preocupada com o resultado da consulta. Para Calmy-Rey, o “não” dos suíços às torres das mesquitas explica-se como “uma reacção de defesa num mundo globalizado, de crise económica e de aumento do desemprego”.

Na Suíça, “a liberdade de exercer a religião muçulmana foi limitada no que respeita à sua expressão pública”, lamentou a ministra. São 180 os locais de culto do islão na Suíça e quatro os minaretes.