Estudantes do ensino superior voltam aos protestos
A acção social escolar está no topo das reivindicações dos alunos. "Temos assistido a estudantes que abandonam os seus estudos porque não conseguem suportar os custos e queremos chamar a atenção de toda a sociedade civil para esta questão. Esta não é uma causa sectária", diz ao PÚBLICO Jorge Serrote, presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), impulsionadora do protesto. "O Governo mudou mas o ministro mantém-se, esperemos que isso não represente uma continuidade das más políticas", acrescenta.
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A acção social escolar está no topo das reivindicações dos alunos. "Temos assistido a estudantes que abandonam os seus estudos porque não conseguem suportar os custos e queremos chamar a atenção de toda a sociedade civil para esta questão. Esta não é uma causa sectária", diz ao PÚBLICO Jorge Serrote, presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), impulsionadora do protesto. "O Governo mudou mas o ministro mantém-se, esperemos que isso não represente uma continuidade das más políticas", acrescenta.
Para além da AAC, está confirmada a presença no protesto de mais sete associações académicas de todo o país. Entre elas está a Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (AEFCUL), que realizará um peditório simbólico com o objectivo de entregá-lo ao ministro da tutela, Mariano Gago, como forma de denúncia das condições precárias sentidas pelos alunos.
"Consideramos a forma como o financiamento é atribuído às universidades uma esmola e não um investimento", justifica Ana Bastos, representante da AEFCUL. "A título de exemplo, o edifício c1 da FCUL tem zonas vedadas por risco de desabamento e salas fechadas devido a infiltrações, mantendo-se esta situação há mais de um ano por falta de verbas para obras", acrescenta a aluna.