Lisboa: António Costa tomou posse em cerimónia ao ar livre, Sampaio assistiu
A cerimónia de instalação dos órgão municipais começou cerca das 17h e prolongou-se por uma hora e meia, durante a qual a presidente cessante da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cruz, deu posse aos 107 eleitos para aquele órgão, presidentes das juntas de freguesia e aos 17 vereadores do executivo.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A cerimónia de instalação dos órgão municipais começou cerca das 17h e prolongou-se por uma hora e meia, durante a qual a presidente cessante da Assembleia Municipal, Paula Teixeira da Cruz, deu posse aos 107 eleitos para aquele órgão, presidentes das juntas de freguesia e aos 17 vereadores do executivo.
Marcaram presença na Praça do Município várias figuras do Estado, alguns ministros, como Rui Pereira e Luis Amado, e o actual secretário de Estado da Protecção Civil, Vasco Franco, que foi vereador na Câmara de Lisboa nos mandatos de Krus Abecassis, Jorge Sampaio e João Soares.
Na cerimónia de tomada de posse estiveram igualmente algumas figuras da Cultura que apoiaram a candidatura de António Costa, como e músico Carlos do Carmo e o actor André Gago.
A primeira chamada da tarde foi para a cabeça de lista à Assembleia Municipal da candidatura liderada por António Costa, Simoneta Luz Afonso.
Um a um, os eleitos foram desfilando pelo palco, primeiro os deputados municipais, seguidos pelos presidentes de junta e pelos 17 vereadores do executivo autárquico.
No seu discurso, a presidente cessante da Assembleia Municipal, que falou de um púlpito no palco instalado frente ao edifício dos Paços do Concelho, hoje iluminado por vários holofotes, defendeu uma reorganização dos serviços camarários para acabar com “o muro quase intransponível” entre os cidadãos e a Câmara de Lisboa.
Paula Teixeira da Cruz pediu que se derrube definitivamente “o muro quase intransponível” entre os cidadãos e os serviços da autarquia, em particular os do Urbanismo”.
Por seu lado, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, manifestou disponibilidade para “reforçar a natureza plural” do executivo, que comparou ao Governo do país, em que todos estão “obrigados ao diálogo construtivo”.
“Tenho a certeza que interpreto bem a vontade dos eleitores ao renovar, neste início de mandato, a disponibilidade para reforçar a natureza plural desta maioria na Câmara e para a alargar à Assembleia Municipal”, afirmou António Costa .
O presidente da autarquia disse ainda que a maioria conseguida no executivo camarário “não é uma maioria fechada”, mas sim “um espaço aberto que continuará aberto para continuar a unir Lisboa”, numa referência ao lema da candidatura que liderou nas eleições autárquicas e que reuniu o PS, o movimento Cidadãos por Lisboa, de Helena Roseta, e a associação Lisboa é muita gente, de José Sá Fernandes.
Numa cerimónia ao ar livre na Praça do Município, Costa comparou o mandato da maior autarquia do país ao Governo da Nação, em que “sem maiorias na Assembleia da República e na Assembleia Municipal, ninguém pode impor a sua posição aos demais”.